SE ESPERAR ATÉ AMANHÃ, EU TE FALO.
Marília L. Paixão

- Não posso conversar agora. Estou escrevendo!
- E quando é que vai me deixar entrar na história?
- Talvez neste feriado, Dagger!
- Eu queria entrar na sua crônica do dia 8 de setembro.
- Nessa não pode Dagger! Não posso mudar nenhuma linha.
- Na outra também você não vai deixar...
Pela cara de resignação até ele já sabia que não teria como.
- Nem nos maiores pesadelos eu deixaria você entrar na minha crônica de Onze de Setembro.
- Mas eu ia gostar de fazer parte dela!
- De jeito nenhum! Mas se você ficar bonzinho eu te arrumo uma vaguinha ainda em setembro.

- Eu não quero entrar no Hino Nacional da Vanuza, mas nas PARALELAS pode ser!
- Eu não vou escrever sobre nada disto Dagger! Deixe-me terminar meu texto.
- Por que você não me coloca ai?
- Por que não decidi ainda em como transformar o hoje em algo interessante.

- Se esperar até amanhã, eu te falo.

-Tendo você eu nem preciso do amanhã, Dagger. Rs...
  Você é o meu transformador de pedra em ouro.
- Mas quando eu tomo banho a água fica mais cinza que amarela!
- É por que ouro não se desfaz assim
- E se eu transformar bastante pedra em ouro você faz comigo uma história de Halloween???
- Faço! Faço sim!


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Dedicada à Marília de Dirceu.