O assunto deste instante são as doenças mentais que impossibilitam os seres de crescerem sobre todas as formas por mais que eles possuam cultura e conhecimento de mundo, que são conhecimentos distintos. De repente você lê em uma revista que uma atriz é bipolar, que um ator sofre de um distúrbio tal e por aí vai... Você pode até se interessar um pouco, ir ao Google pesquisar sobre a tal doença e depois esquecer ficando apenas com a idéia de que aquilo não deve ser mesmo bom, e sabe que não é.

Mas diferente de tudo isto é pensar nos que convivem com os malefícios dos transtornos mentais, das compulsões, das esquizofrenias e sabe se lá mais quantos caminhos segue a mente descompensada do que seria o ritual normal do complexo sistema neuro cerebral de um ser.

Então fiquei sabendo hoje em algo que me deixou imensamente triste. Se eu não fosse uma pessoa centrada eu poderia deixar essa tristeza se estender até o natal e criar mais polêmicas por causa de transtornos de outros. Qual seria o melhor caminho? Fugir das loucuras dos outros ou lidar com os problemas que eles nos trazem?

Só que você se sente desarmado quando a luta é contra a inteligência máxima enlouquecida. E foi assim que num simples telefonema desejando Happy Birthday mother, depois que desliguei fiquei em lágrimas. Tanto ela insistiu para que fosse lá passar o natal e fico contando lágrimas no lugar das estrelas que lhe desejei. Talvez seja melhor nem aparecer por lá... Ninguém se conforma de imaginar um cérebro se desmanchando feito um picolé no asfalto. Como se fosse por causa dos dias quentes.

Talvez a distância seja oportuna para não amarmos menos os que tanto amamos. Felizes são os que não convivem. Eles sofrem menos. Só de saber eu morro um pouco. Conviver eu não conseguiria.
- Mas você vem para o Natal?!
- Ainda não sei mãe. Estou tão cansada estes dias...Mas até lá já terei descansado...
- Venha, minha filha, venha.