APRENDENDO COM O TEMPO A APRIMORAR A ESCRITA


Nesta quarta-feira sem chuva fui ao oftalmologista. Enquanto esperava minha vez vi um rapazinho acompanhar a outra paciente até o elevador. Pensei: tomara que não seja essa criança o médico. E era! O mesmo jovem examinou meus olhos que apenas tinham sintomas de letras miúdas demais e ele me receitou óculos para perto e fim da história. Disse: - pode ir tranqüila e depois traga os óculos para eu conferir.

“Tranquila” até que eu fui. Notícia de que está tudo bem nunca aborrece ninguém. E como Deus tem até então me presenteado com uma bela saúde eu sempre agradeço, sem rezas, sem igrejas e sem nenhuma formalidade religiosa. Outro dia meu sapinho me perguntou se ele nunca iria a uma igreja. Eu disse. - Se você quiser ir, pode ir, eu que não vou te levar ou escolher igreja para você. - Então eu não preciso ir?! Ele me perguntou. Não, querido. Não precisa. Se você sentir vontade de ir, pode seguir seu próprio desejo, mas precisar, não precisa. Nem preciso dizer que ele não foi. Diferente disso ocorreu quando ele me perguntou se precisava ir para a escola. Adivinhem minha resposta e adivinha se ele foi. Resposta para este episódio já se encontra a caminho nas histórias do livro.

Por falar em livro decidi que o meu será para fazer descansar as mentes, mas nada de auto-ajuda, pois muitas vezes nem eu me ajudo. Mas ajudar ao outro é sempre mais fácil que a nós mesmos, por isso o calor das pessoas produz magias. Muitas vezes conseguimos passar mais coisas falando menos. Há coisas que vamos aprendendo com o tempo. Hoje mesmo recebi um galopar de cavalos. Caiu como um diamante do céu raso. Dedico essa crônica para a moça que me enviou os cavalos e para todos que melhoram os meus dias.