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É muito triste essa história de não te amos
Quem sabe essa crônica será dedicada àqueles momentos em que o não te amo fica em alta? Como são esses momentos? Quem já teve deles? Quem já saiu por ai sem vontade de voltar pela mesma porta, sem vontade de dizer que na verdade se importa com a dor do outro, mas a dor principal é a que cada um carrega dentro de si quando atinge seu limite.
Vejamos a moça que descobriu que o namorado ficou com uma amiga. Morreu de ódio! Nunca mais quis saber da amiga e manteve o namorado até que aconteceu com outras e mais outras. Homem acha normal fazer e acontecer se outra lhe dá mole. Mas normal para quem?! Para essa juventude nada inocente que acaba escorregando de uma dor para outra e o eu te amo vira eu te odeio com muita força.
Pior de tudo é o eu te odeio entre casais. Geralmente um eu te amo sai em um momento sexual dos bons, isso é, quando rola dos bons! Geralmente entre casais que não muito se amam rola um sexo tedioso para não se levar um chifre por falta de gozo. Deixarei essa parte curta, pois teria que entender do assunto para fazê-la longa e tem alguém interessado em desamor dos outros? Quando o assunto é desamor cada um tem sua parte já vivida. Como minha história foi sempre cheia de amor I Love You, para essa parte eu faria um canteiro com rosas e margaridas brancas, uma cerquinha e um arame farpado, sol brilhando...
Lembrei até de um comentário recebido tem muito tempo em que disseram que finalmente eu estava escrevendo algo sério diferente da mesmice dos pássaros e das xícaras. Por conta desta observação diminui também meus textos sobre o amor e aqui estou eu de volta tomando café em uma xícara transparente. E querendo ou não os passarinhos adoram meu quintal e o amor sempre acontece por aqui. A verdade é que a gente vive, escreve e mais aprende. Gosto de saber que quem me lê fica feliz pois só de escrever, feliz já sou.
Mas vamos criar versões para novas fases de amores da moçada. Um amor que vem com código de barra constando seu princípio, meio ou fim. Até parece que a juventude sofre menos. Isso é, quando não enlouquecem e vendem até as almas das mães...
- O que foi?!
- Nada não! Mas acho que o prazo de validade do nosso amor já está vencido.
- Você devolve aquelas fotos?
- Devolvo sim. Sem neuras.
Legal este amor com final feliz, sem crimes, sem aborto, sem DST ou apenas mais uma crônica de MLP para você. Será que no amor todos os finais não poderiam ser assim? Ou não vamos desistir nunca do... e viveram felizes para sempre. Será que não é essa busca que aumenta os caminhos que levam ao desespero ou uma persistente sensação de infelicidade? Será que o ser feliz não pode ser pensado como algo que se encontra em qualquer novo dia?
Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 18/01/2010
Alterado em 18/01/2010
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