Textos


AS UNHAS DE BIA E AS CLARAS BRANQUINHAS

                   (PARA BEATRIZ CRUZ COM IMENSO CARINHO)


Bia tinha pintado as unhas de verde e  foi dar sua aula de francês. Bia pensou que ninguém havia notado sua nova cor, mas ela foi notada. Bia, a moçada evita elogiar seus professores. Acham que é mico. Deixam tudo passar com um sorriso. Escondem neste sorriso a admiração que sentem e fazem com que os demais o interpretem como ironia.

Sabia que o mundo quase não mais tem dessas prosas bonitas que você nos oferece? Mas quem a recebe desfruta de um farto leque. Por que essa crônica falando de você? Por que sinceramente eu acho que todo dia podia ser dia de Bia, com gemas maravilhosas e claras branquinhas.

- Diga a ela que a cigana quase me prendeu em sua bola de cristal.
- Dagger, essa crônica não é para você!
- Mas eu queria que a cigana me dissesse quando ela escreveria de novo para a gente.
- A cigana nem sempre lê nossos olhos ou o amor que a gente sente.
- Mas o que a gente sente por Bia, é fácil de entender! Se quiser eu mesmo coloco na bola da cigana para ela não demorar a dizer.
Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 25/04/2010
Alterado em 25/04/2010
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