Para alguns o recanto é uma página de um diário eletrônico onde se  pode lamentar sofrimentos em público. Para outros é uma vitrine. Para mim é um aprendizado e confesso que uso e abuso. Faço leituras que gosto e pratico interpretações variadas. Faço textos que gosto e analiso os efeitos que eles causam, seja amor ou simpatia, seja o contrário em quaisquer linhas.

E claro, exercito minha auto-estima, meus pensamentos e minha lógica. Por fim, acabo fazendo o que todos fazem, mas um pouquinho de cada coisa por vez. Pois também tenho meu dia de chorar e enquanto nele, procuro escrever algo divertido. Também tenho meu dia de achar que o mundo está desabando e tento construir represas. E se acho que é dia de falar de amor escrevo flores, se acho que é dia de atirar pedras, corro das bombas.

Concluindo: O ser e seus estados já dariam uma crônica. Seja um ser e seu jornal, o ser e seus adoráveis pets ou o ser em seu dia D ou hora H de serrar obstáculos em busca de caminhos onde seu mérito o leve a linhas brilhantes e não apenas uso de pinguelas que passam por cima de cabeças e filas em prol de companheiros e companheiras.

Pois bem, a vida de um escritor poderia se resumir muito bem em registrar emoções do seu estar e da sociedade. Cada um escreve de um canto da cidade e deixa entornar por suas penas de longos dedos nas prateadas teclas, um pouco de tudo que lhe interessa marcando mais um dia.