Uma jovem americana procura aprender a receita de palha italiana. Uma das experts da cozinha mineira termina a moqueca baiana antes de pensar na sobremesa. Um frizante português está para ser aberto. Não. Não fazem mais música brasileira como antes. Sim! Agora é para dançar e expor formas do corpo. Aceita um doce de leite com queijo ou prefere o de mamão ralado? Você também gosta do sabor do cravo?!

Isso foi antes de ontem. Agora vamos aos jornais velhos cheios das intenções futuras. Toda vez que viajo faço crônica na volta com as notícias que fiquei sem ler. Fala se vocês não gostam?! Até eu reconheço que são boas. O vento bem que podia parar de fazer bater as portas contra as paredes e eu podia adiar as provas que ainda não preparei, mas nada disto farei, Darei conta de tudo, e até dos jornais, claro.

Eles têm de tudo um pouco. Tudo muito preocupante. Falei para vocês que estão incentivando até os aidéticos a terem filhos?! Há uma onda a favor dos pobres procriarem mais e mais. Se desejam saber por que não serei eu a dizer. Não fiz curso de visionária e nem cartomante, mas tenho comigo meus palpites! Cala-te boca! Melhor me calar antes de me perguntarem por que não me calo.

Continuando este mesmo assunto a folha de São Paulo divulga a venda de livros com histórias em quadrinhos pornográficas produzidas em 1950 e 1980. Não bastando a propaganda colocou grandes imagens dos quadrinhos que incentivam a “transa” e farras de sexo grupal. Em algum jornal após este já tinha leitor reclamando, afinal, os filhos  são incentivados a lerem o jornal.

Todo este apelo da mídia cultuando a prática de sexo... Espera aí...que no jornal de hoje tem mais coisas que cabem neste assunto: Sexualidade em quadrinhos. Os “Gibis da UNESCO falam a jovens da rede pública sobre aborto, sexualidade e DSTs...Não sei se vocês vão gostar de como serão os quadrinhos... Mas tudo a meu ver além do objetivo de orientar contribuirá para que a moçada passe a fazer, ficar, transar, com muito mais gosto e rapidez. E eles precisam de incentivo para isso?! Será que estou ficando é dois anos mais velha a cada ano que passa ou não estou conseguindo ver muita graça no aumento da população pobre  que ficará cada vez mais dependente das bolsas assistenciais? Afinal, a que será que a mídia pro sexo se destina? Tem coisas que nem precisamos responder, mas pensar não custa.