Corra, Daggerlor, antes que a morte venha feito um vendaval em prantos. Corra, pois se ela desejar, a nada esperará. Se aventure um pouco e deste pouco muito aprenda. Corra do dia que não é o seu. Quem sabe terá a chance de assistir ao novo Tropa de Elite. Não me pergunte o que eu não saiba responder.

Segure seu coraçãozinho em pulos velozes, Daggerlor. Não se preocupe com as coisas sérias como Guerra Cambial ou a quem fará mal? Ainda bem que não se liga mais em números depois de sua paixão pelas letras.

Pule alto! Não estude a morte, embora tenha lido a de personagens da história. Nada de viagens em mortes por razões filosóficas. Para que saber morrer se viver bem ainda está em fase de crescimento? Saia um pouco deste Google que tanto lhe fascina, mas não o troque por ruas atropeladas, imensamente marcadas pela morte do amor.

Pule, querido, enquanto descansa de um micro infarto o suor das letras. Estavam em um beco escuro a procura do verde e só encontraram o vermelho. Pule, querido, pule da morte em vão, da ignorância sem razão e da precoce perda da infância. Não colha flores dos cemitérios que elas pertencem aos que se foram. Plante outras com novos odores e torça para que possuam de todos, a mais pura essência. Ame! Inaugure dias de vida com amor. Diga à morte que você não está e que eu também não estou.