Pelo que somos e além do que somos, estamos sempre travando uma luta interna e externa por conta do ego horizonte. Somos pequenos e queremos ser grandes, somos grandes e Deus que nos livre dos que ousam nos considerar pequenos. Pequena é a mente que não percebe o crescimento do outro e se não conseguir distinguir os vestígios de beleza, pior ainda!

Vagamos assim pelo mundo urbano, virtual e até rural. A tecnologia faz com que todos se sintam iguais no planeta. Já não existe guerra dos sexos, das religiões ou políticas que superem a louca busca pela efervescência.  Pode ser que alguns até se utilizem destas vertentes em busca de amparo para achar-se mais borbulhante que o outro. Mas no fundo, no fundo, a preocupação maior é com o que se é e o que se procura ser.

Mas o que somos? De que material somos feitos? De que forma somos tratados? Há um ambiente perdido em que os seres se encontram com todas as respostas? Há seres perdidos que se encontram no mesmo ambiente sem saberem fazer perguntas? São lindos os seres que só se preocupam em se tornarem ricos? São lindos os seres que nem percebem o tanto que são pobres?

Há momentos em que nos sentimos ricos por sabermos ouvir e amar mesmo sem dizê-lo. Com este exato estado de espírito, até parece que no mundo não existem seres maiores ou menores, apenas os que representam o além do que somos não importando suas posses ou insignificâncias. Os que nos tocam serão sempre grandes seres. Gosto quando os encontro.