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ESTADOS DE POUCA TERNURA
Mais um dia que me pega sem tempo para o jornal ou fotografar a chuva. Muitas vezes por nossas escolhas apressadas só as prioridades se mantêm de pé e o resto vai ficando encolhinho em um canto como se não tivesse permissão para sua hora e vez. E quando é que não nos tornamos inadimplentes com coisas até fundamentais?

Sim. Existem coisas e pessoas que consideramos propriedades garantidas e as deixamos em um canto. De repente este canto vai crescendo e essas coisas podem se perder de nós ou essas pessoas podem se tornar contra a considerada garantia. Sem nos darmos conta podemos ter perdido as coisas e as pessoas.

O que podemos fazer para evitar o caos da perda ou ficar sem pessoas que nos são muito queridas? Quantos maridos não terão ganhado um chifrinho mesmo que de levinho com essa conduta? Como se sentem essas pessoas em estado de abandono? E se este estado servir no caso da fase juvenil para se apegar a outros laços com mais violências e menores ternuras?
Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 06/01/2011
Alterado em 06/01/2011
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