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ATESTADO CRÔNICO



Imagine um pouco de terno sol e um pedaço de suave lua. Imaginou? Imaginou que deste princípio poderia nascer um poema das mãos de um cronista? Mas sabe de que um cronista gosta? Gosta do hoje e do agora e talvez o ontem sirva como referência ou comparação. Mas quer saber, cronista gosta de tanta coisa...
Gosta de abrir e fechar janela, gosta de trancar a porta na hora certa, gosta de ter idéias novas debaixo do chuveiro, gosta de rir do jornal nem lido por inteiro. Que ali se encontra metade do Brasil pelos cantos dos olhos. Por que canto? Pois os olhos de cada um vivem a procura do que lhe interessa.
O que ando fazendo? Ando me interessando por mim. Que tanto?! Ah! O tanto que me cabe, o tanto que lhe cabe um pouquinho. Cronista gosta de tocar no que também lhe diz respeito, pois o certo é que a vida de ninguém está completa. Uma crônica ou outra a tudo atesta.


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Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 15/04/2011
Alterado em 15/04/2011
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