ESQUECIDO DO MUNDO
Meu café quente esfriou! Vou compensar escrevendo uma crônica bem bonita? Escritores entendem da arte de bordar a vida em letras lindas? Posso nem ligar para sua ausência ou devo criar uma carta de amor já que o assunto da semana é este?! Vou não! O meu café? Faz de conta que foi esquecido de propósito. E você mudou para china? Não diga!
Hoje fiz um texto com o título: O maior alimento dos sonhos se chama desejo. Publicarei qualquer hora desta. Por agora uma xícara quente de café é o que me interessa. Tomarei um gole para servir de lençol quentinho. Depois tomarei outro para servir de um mais grossinho. E você? Como vai você? Por aqui andamos em épocas de pingüins, por aí deve ter marcas de sol para todo lado. Mas fala se a solidão não nos deixa na mesma contramão em distantes calçadas?
A verdade é que os seres padecem das mesmas buscas e imperfeições. O preço dos pecados é pequeno quando medidos em gramas de arrependimentos. São enormes se nunca perdoados por quem os devemos. O bom é que nunca tivemos medo de amar. Esquecer o café sozinho a passar é como a solidão de não perceber a noite cair até que não consiga mais achar os móveis sem acender a luz. E se não for solidão é coisa de escritor colado em sua cadeira e esquecido do mundo.
www.letrasdobviw.blogspot.com
Meu café quente esfriou! Vou compensar escrevendo uma crônica bem bonita? Escritores entendem da arte de bordar a vida em letras lindas? Posso nem ligar para sua ausência ou devo criar uma carta de amor já que o assunto da semana é este?! Vou não! O meu café? Faz de conta que foi esquecido de propósito. E você mudou para china? Não diga!
Hoje fiz um texto com o título: O maior alimento dos sonhos se chama desejo. Publicarei qualquer hora desta. Por agora uma xícara quente de café é o que me interessa. Tomarei um gole para servir de lençol quentinho. Depois tomarei outro para servir de um mais grossinho. E você? Como vai você? Por aqui andamos em épocas de pingüins, por aí deve ter marcas de sol para todo lado. Mas fala se a solidão não nos deixa na mesma contramão em distantes calçadas?
A verdade é que os seres padecem das mesmas buscas e imperfeições. O preço dos pecados é pequeno quando medidos em gramas de arrependimentos. São enormes se nunca perdoados por quem os devemos. O bom é que nunca tivemos medo de amar. Esquecer o café sozinho a passar é como a solidão de não perceber a noite cair até que não consiga mais achar os móveis sem acender a luz. E se não for solidão é coisa de escritor colado em sua cadeira e esquecido do mundo.
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Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 12/06/2011
Alterado em 12/06/2011
Alterado em 12/06/2011
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Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
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