Tantas horas de estrada...Tantas foram que provei de sol e chuva. Tantas foram que carros velozes passaram por mim. Outros tantos tombados com feridos sendo socorridos e outros saindo sozinhos pelas janelas dos vidros quebrados. Ups! Não deu para ficar olhando demais. Logo atrás a buzina de algum me dizia que não estava nem aí para o acidente dos outros. A quente estrada seguia. Seguíamos todos quentes na fria estrada. Diante a vida e a morte, viver é mesmo para que se nada somos depois de uma fatalidade qualquer? Possuímos como certo apenas os atuais momentos. Nada sabemos depois de uma ou duas curvas, uma ou duas estradas, um ou dois anos. Devemos nos apegar a que nesta vida?
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Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 15/11/2011
Alterado em 15/11/2011
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