UTOPIA PREFERIDA



Pela primeira vez estou tomando um café no saquinho tipo os de chás. Pela primeira vez não reclamei do celular semi velho que tocou e não ouvi. Por nenhuma experiência nova que não vivi desejaria nascer de novo, mas se oportunidade me fosse dada nasceria na americana pátria. Sim! Sei que de la os sabias não gorjeariam como os daqui e certamente participaria das festas de independence Day. Os barbecues não chegariam aos pés das nossas picanhas, mas so what? Pelo menos não teria nunca experimentado de viagens de volta do Rio chorando pelo fracasso de não ter o visto. Se isso e conversa para boi dormir? Não! Apenas do passado dolorido de uns mais de mil anos atrás. Se estou ouvindo Raul Seixas? Não. E também nada parecido com I if I catch you. Mas se existem devaneios tolos a nos torturar como cantava o Zé Ramalho, New York ‘e a minha utopia preferida.


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