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PENEIRANDO O QUE SOMOS




Tem dias que estamos sinistros. Tem dias que somos sinistros. Como diferenciar um estar de um ser? To be or not to be para tudo devia valer. Então tem o dia que somos bons e há os dias em que estamos bons. Poxa! Há então o dia em que somos o contrário? Há dias em que somos loucos e há dias em que estamos loucos. Quem vai querer evidenciar? Bem se eu fosse costureira daria pano para manga, gola, braços e pernas. Em outros fields dá linhas para ipad, imac, iphone e também é claro, para os mais populares, tipo o que estou usando agora. Usamos o que nossas mãos alcançam. Se o to be or not to be fosse ter ou não ter como cantado em música, atualmente ouvimos que no nordeste já tem máquina de lavar roupa até onde não tem água. O que confirma que todos somos e estamos num mesmo momento em diferentes lugares assumindo algum papel neste mundo, não importa se o de ter ou ser. Fala se não é sinistro? Nossa mania de ser deve ser tão normal como a de ter, porém menos propagada. Ninguém quer ser Gabriela se não for para virar uma Gisele Bundchen. Dificilmente o que somos hoje gostaríamos de ser novamente se pudéssemos renascer numa nova manhã. Peneirando o que estamos nem sempre somos felizes com o que somos ou vice-versa. A grande verdade é que não existe ser humano perfeito e nem nos aproximamos do “quase” como acontece com as máquinas.

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Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 01/05/2012
Alterado em 06/05/2012
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