PERSONAGENS DE CORPOS ESTRANHOS
Chamar o corpo de carcaça foi ótimo. Li e ri do João Pereira Coutinho. A questão é que os Ingleses não estão satisfeitos com o corpo. E nós brasileiros estamos? Se os donos das academias forem responder, dirão que não. E se os gordinhos conformados forem responder dirão que estão e dão pelotas para os que perguntam. Acharam estranho o início do texto? Ficou parecendo filme do Iñarirtu? Não sabe nem quem é? Diretor de filmes como 21 gramas, Babel e biutiful. Não fui eu quem escrevi beautiful errado. Eu erro mais é no português mesmo. E com o meu corpo erro mais ainda. Dou para ele coisas como chocolate, cerveja, picanha, pizza com calabreza... Nem precisa perguntar se ando feliz com o meu corpo. Serve feliz com a cabeça?! Vamos voltar para o artigo do Coutinho? Podemos pular a parte em que ele fala do tempo em que a visão do corpo era de guardião da alma divina. Hoje os jovens perguntariam: Que alma? Alma deve ser coisa das histórias de vampiros! Se eu curto poesia?! Curto malhação direta. Risca a poesia, aumente as letras da academia. Diria um ou outro. Pessoas que acreditam em almas serão as dos filmes de terror do futuro. Nós escritores de finas letras, orgulhosos das almas ricas e saudosos dos corações ardentes, estaremos todos escalados. Teremos almas nobres e carcaças pesadinhas na porta do céu. Difícil é saber se ficaremos apertados e felizes.
imagem google
http://www.letrasdobviw.blogspot.com
Chamar o corpo de carcaça foi ótimo. Li e ri do João Pereira Coutinho. A questão é que os Ingleses não estão satisfeitos com o corpo. E nós brasileiros estamos? Se os donos das academias forem responder, dirão que não. E se os gordinhos conformados forem responder dirão que estão e dão pelotas para os que perguntam. Acharam estranho o início do texto? Ficou parecendo filme do Iñarirtu? Não sabe nem quem é? Diretor de filmes como 21 gramas, Babel e biutiful. Não fui eu quem escrevi beautiful errado. Eu erro mais é no português mesmo. E com o meu corpo erro mais ainda. Dou para ele coisas como chocolate, cerveja, picanha, pizza com calabreza... Nem precisa perguntar se ando feliz com o meu corpo. Serve feliz com a cabeça?! Vamos voltar para o artigo do Coutinho? Podemos pular a parte em que ele fala do tempo em que a visão do corpo era de guardião da alma divina. Hoje os jovens perguntariam: Que alma? Alma deve ser coisa das histórias de vampiros! Se eu curto poesia?! Curto malhação direta. Risca a poesia, aumente as letras da academia. Diria um ou outro. Pessoas que acreditam em almas serão as dos filmes de terror do futuro. Nós escritores de finas letras, orgulhosos das almas ricas e saudosos dos corações ardentes, estaremos todos escalados. Teremos almas nobres e carcaças pesadinhas na porta do céu. Difícil é saber se ficaremos apertados e felizes.
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Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 05/06/2012
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