VIREI PRAGAHá os que viram Prada e há os que viram praga. Adivinha o que eu virei? Estava apenas me preparando para enfrentar uma fila de banco. Achei uma vaga para estacionar quase no topo de um morrinho pequeno. Dei seta, fiz minhas medidas com os olhos e as viradas de cabeça. Estava no meio já da lenta baliza e escuto uma buzinadinha. Olho e vejo que o carro de trás tinha parado em boa distancia e termino minha baliza com sucesso. A jovem senhora ao volante com um velho marido (ou pai) passa por mim e solta sua frase de boa tarde:
-Não, dá luz de ré não, praga?!
Nada respondi, mas pensei: A “praga” não deve ter dado. E caminhei para o banco matutando que deveria ser bem melhor ser Prada que ser praga. Ainda assim não sei no que vai dar este aumento de pessoas brigonas no trânsito. Particularmente acho horrível, por mais que se tenha ou não razão.
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Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 07/09/2012
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