Textos

CRÔNICA DA FALSA DESPEDIDA


Acho tão comum este negocio de esquecer coisas depois dos 40 que quando esqueço que tenho que anotar para não esquecer, embora tinha ido o caixão da Inês morta. Portanto quando pretendo comentar algum artigo interessante, ou o faço logo em seguida ou terei que pregá-lo em meu nariz para não esquecer. Por essas e outras nem preciso dizer que nunca serei boa para tomar remédios e que Deus me proteja das doenças por vir. Em São Paulo o povo está que morre de H1N1. Na China também! Será que há uma relação acontecendo por aí de alguma forma? Claro que não é disto que desejo tratar nestas especiais linhas. Jesus! Preciso me conter ou vou chamar de especial tudo que escrevo bem antes de chegar em 2015. Agora quero citar um texto da Nina Horta. Disse ela que enquanto foram fotografar a casa da cozinheira ela teve que segurar uma galinha no colo e esta fez cocô em sua linda roupa. Claro que eu ri. Adorei foi a forma que ela fechou o texto dizendo: “As galinhas não entendem nada de marketing nem de finanças, essas ridículas.” Outra parte que pode interessar diz que “a poesia anda perdendo o pé, afundada na economia e no mercado.” Pois bem, agora posso terminar a crônica com uma frase minha? Odeio a palavra buço. Se gostaram deste fim, até a próxima. Se odiaram, prometo melhorar o final da próxima desde que eu continue me amando e você leitor, também. Caso contrário, baby, bye bye.


imagem google
trechos de VAMOS COMEÇAR TUDO DE NOVO - NINA HORTA - FOLHA DE SÃO PAULO


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Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 22/05/2013
Alterado em 22/05/2013
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Imagem de cabeçalho: inoc/flickr