Amor do quintal
Hoje não é dia de poesia, mas se é de paz, pode ser que brote de uma lembrança. Pois bem, poderia iniciar assim uma crônica se a crônica tivesse a necessidade que minhas palavras assim fossem, mas qual a verdadeira serventia do meu papel pelo mundo se o primeiro nao fosse agradar meus instintos? Pelo visto eles parecem desejar agradar outro alguém. A verdade é que nem os seres mais egoístas se bastam. Os sentimentais como eu, vez ou outra fingem de indiferentes. Com o tempo excasso ignorar os que amamos não carece de nenhuma cambalhota, sequer literária. O que também não significa que seremos perdoados pelo abandono acompanhado por desculpas tardias, mas o certo é que as roseiras continuam floridas e o amor que tem sede, continua a espera de água. So as regam quem de amor entende e sente.
Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 29/07/2014
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