QUANDO ESCOLHEMOS CHORAR PARA NOS DIVERTIR
A madrugada, os pernilongos, um estômago com fome.... Nada disto parece combinar bem. Mas faço parte dos que se prometeram perder peso na passagem do ano. Uma neurologista muito atenciosa me disse não ter nada fora do esperado na minha ressonância de crânio e nenhum remédio precisaria prescrever. Tomara que ela não esteja sendo negligente, já que este cérebro é tudo que me resta para melhor escrever.
Alguns o consideram doido. Também não entendo muito bem a bagunça que ele consegue fazer com minhas coisas. Por exemplo, a visão da minha casa arrumada é tão momentânea, que mal chega a durar o dia em que a moça faz a faxina. Já pensou se meu cérebro fosse assim? Talvez eu só precise me livrar das coisas que não preciso ou talvez eu seja mesmo dona de um caos inofensivo.
Bem, agora é hora de me livrar deste vazio no estômago, por mais que não pareça hora. Acho que inventaram a banana para esses momentos de pressa. Uma fruta que a gente nem precisa lavar e quando assustamos, já acabou! Já as maçãs, ficam a nossa espera na fruteira, carismáticas e bonitas.
Sem mais, qual a razão para ter chegado até o final deste texto? Acho que é o que há de comum, sem ser extraordinário entre os seres. Por falar nisso, foi maravilhoso ver Julia Roberts neste seu mais recente filme sobre inclusão social. A gente se emociona e chora, e chorar é tão humano que chorando também nos divertimos.
Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 10/01/2018
Alterado em 10/01/2018
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