Zélia Freire possui a qualidade de ser inspiradora
Pelo, menos, fico com vontade de escrever quando a leio. Mas a paz para escrever nem sempre me acompanha. Pode ser que agora, o silêncio da manhã me auxilie junto a esses passarinhos que piam. Talvez eu esteja a piar com essas letras. Queria que elas me levassem de volta ao começo, isso sim!!!
Querida Zélia, eu estou carente de sonhos. Por isso sei que viver é preciso e poetar talvez não seja preciso por eu estar nesta estância da vida. Nem sei mais se sei poetar. Poetar não é como andar de bicicleta ou jogar buraco. Acho até que seja uma forma de nos ninar inconscientemente. Somos banhados por uma luz que brilha quando poetamos. Uma luz confortante e bela.
Faz tempo, minha vida parece uma estrada perigosa onde não deixo de estar. Esta deve ser minha razão de não poetar. Não tenho conseguido dirigir e tomar banho da luz que engrandece os seres, ao mesmo tempo. Talvez Deus me queria mais forte antes de me devolver velhos dons ou velhas utopias.
Querida Zélia, queridos outros nomes que podem pegar carona nesta sua existência linda, que também são criaturas inspiradoras. Sinto falta dos velhos tempos e esta é a razão de ter voltado ao recanto. Tenho esperança de encontrar o que perdi. Talvez a poesia da vida, ou alguma rima rasgada, torturada a ferro e fogo incomode mais que faça falta; ou de repente, eu tenha mesmo é morrido um pouco. Se for este o caso, quero renascer das cinzas!
Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 11/01/2018
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