SE É PARA FALAR DE MÚSICA...
Não estou bem informada sobre as boas. Parece que entraram em extinção. Já as ruins, moderadas e terríveis, estas estão em todo lugar. Deve ser por isso que se perguntam que tiro foi este que a música sofreu. Será que com que essa onda, todo malandro vai? E não tem jeito! Vou falar da Anita de novo. Porque eu gosto dela. Não exatamente do tipo de música que ela canta, apesar de gostar do ritmo da música VAI MALANDRA, e gostar de ouvi-la. (Adoro ouvir “vai malandra”, porque me faz sentir alegria, parece que faz a vida ganhar movimento.) Mas a cantora chamou minha atenção desde o tempo em que eu nem considerava ouvir coisas tão fraquinhas de conteúdo. Não podemos esquecer que ela não tem só o canto a oferecer. Ela tem se esforçado em ser cada vez mais bonita e garantido uma performance no palco digna de agradar quaisquer olhos menos conservadores.
Ultimamente os meus olhos estão assim, a procura da beleza e concordando com Vinícius de Moraes neste quesito. Portanto, Anita sozinha eu vejo e Anita com Jojo, não vejo. Podem me crucificar!!! Mas estou preferindo ver pessoas bonitas. Já vi o extraordinário com Julia Roberts e com ela tudo vai bem. Sem mais quando estou em meu tempo de distrair, quero ver é mais flores pelo caminho. Claudia Leite e Hihanna são dois exemplos de flores que passaram agora pela minha cabeça.
Quanto ao meu gosto musical de verdade; dos meus ídolos ainda sobrou Caetano, já que o Belchior o tempo levou e graças a Deus, suas composições o imortalizará. Minha adolescência foi curtindo Doces Bárbaros, Rita Lee, Fagner, Ednardo, Vandré, Amelinha, Zé Ramalho, Elba Ramalho, Banda de pau e corda, Gal, Betânia e Gil. Simone era imperdível e a vida parecia um eterno começar de novo. Claro que também tinha discos do Ivan Lins, Elis Regina, Fátima Guedes, Zizi Possi, Ney Matogrosso e até Fafá de Belém e Paulo Diniz eu tinha em casa.
Vão dizer que mudei de gosto? Não. Mas não dá para ficar ouvindo o tempo todo as mesmas músicas simplesmente regravadas por outros. Então passei a ouvir mais as novidades de fora. Comprei outro dia o recente do Chico Buarque e parecia que o tempo tinha parado e lá fora devia ter alguém esperando ver a banda passar. Confesso nem ter tido paciência para ouvir o CD todo. Gostava do Chico de outras épocas, ou então vamos apelar para Belchior e dizer que o tempo andou mexendo com a gente sim.
Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 18/02/2018