Textos

Tempo de Paixão nos folhetins
Será que quando brincamos com as frases dos outros, é por estarmos perdidos entre as que não temos? Quantas frases gostaríamos de ter tiradas do baú naufragado da nossa cabeça? Pelo sim e pelo não, nossa mente, mal formatada pela língua portuguesa merece descanso com direito a cochilos. Melhor dizendo, com direito a sonhos.

Atualmente, as pessoas sonham em não ter suas casas assaltadas enquanto trabalham; sonham em voltar vivo para seu lar. Para outras, sonhar é poder se divertir com um soap opera tipo, “Tempo de amar”.

Amar é tão bom que ao ouvir o ronco do outro no meio da noite, a gente fica feliz por ouvir. Feliz por ter a pessoa ali do lado contando com seu amor sempre. Essa certeza de sentir-se querida e desejar o melhor para este próximo, é das verdades que melhor nos fazem fazer o bem e seguir em frente nesta meta.

O resto não passa de propagação dos sentimentos que todos deveriam ter por toda humanidade. Por essas e outras é que nos farão felizes os folhetins de épocas de caráter light como Orgulho e Paixão. Não vamos esquecer que foi inspirado na obra de Jane Austen, Orgulho e Preconceito. Trocar preconceito por paixão será sempre uma feliz troca.

A palavra preconceito por si só, retrata incuráveis feridas. Coisas que estamos fartos de ouvir e de sentir. A novela, O outro lado de Paraíso, tem partes cansativas referindo-se ao preconceito de cor, entre outros. Tudo em excesso acaba por reforçar sentimentos ruins ao invés de combatê-los. Como uma faca de dois gumes.

Voltando ao assunto das frases, deixo vocês com uma da cartola do Belchior: “Até amanhã, se houver amanhã,
Se eu vir o amanhã,
Mando alguém dizer como é.”
Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 21/03/2018
Alterado em 23/03/2018
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