Gostar de médicos e precisar dos médicos nos oferecem sentimentos diversificados. Tudo vai do sucesso em relação aos benefícios que eles possam trazer para nossa saúde e bem-estar. De uma forma ou de outra, observei que o autor da novela O OUTRO LADO DO PARAÍSO, fez um retrato negro da categoria.

Nada mais nada menos ele colocou quatro personagens, médicos, de caráter duvidoso e até maligno.  Começou com um bonito médico, clínico geral, (Renato) fazendo papel de mocinho, muito gente boa! Depois ficou comprovado que todas suas ações eram movidas por interesse e tudo será capaz de fazer para ficar milionário; inclusive, cometer crimes.

Depois nós conhecemos a ginecologista, (Tônia), que para garantir um casamento, fingiu-se grávida. O casamento aconteceu, mas não deu certo. Ela então planejou uma gravidez com um garimpeiro e tentou enganar o marido, dizendo a ele, que ele era o pai da criança. Felizmente não deu certo, e o garimpeiro deu com os burros nela.

Não bastando, na mesmíssima novela, tinha um psiquiatra (Samuel) que topou dar um laudo falso para que uma paciente fosse interditada e depois internada num hospício. É pouco ou querem mais vilania?

Ah!  Quando a ginecologista estava tendo sexo com o garimpeiro a todo álcool e vapor, para se engravidar, ela foi substituída no hospital da cidade por um ginecologista tarado por pés que assediava uma paciente. Precisava disto?!

Tivemos também uma outra doutora, Aura, (dermatologista) que fingiu ser irmã da mocinha milionária, para ver se conseguia uma parte da fortuna. Tentaram subornar o teste de DNA como prova, mas não foram bem-sucedidos.

Não é muita maldade para uma categoria só?  Walcyr Carrasco deve ter algum trauma ou muita raiva embutida da classe médica. Nada justifica tal exagero.