No decorrer da vida somos sufocados e socorridos por palavras. Claro que as usando indevidamente, pode se estar pagando mico, mas de modo adequado, podemos expressar desejo colhendo carinho ao mesmo tempo. A verdade é que elas nos confortam, sejam motivando ou reerguendo de buracos negros.

Em centro urbano é comum encontrá-las em mais de uma língua, seja na forma de Love is in the air, ou, No drugs, no hate, no crime. Seria bom possuir um decodificador de línguas interno, mas nossa caixa cerebral não obedece a todos os comandos as vezes batidos num mixer arcaico, por mais que nossa intenção seja das melhores.

Antes de pular de alguma torre de babel, os aflitos devem soltar alguma palavra de despedida. Qual seria sua última palavra? Gritaria por algum nome ao estar com a corda no pescoço? Acho que soltarei um “adeus” diante meu último suspiro, mas não antes de pedir ao amor: me abraça!   Que sem o seu abraço, perco todas as palavras do mundo.