Textos



QUEM É ELA, QUEM É ELA?




Procura-se alguém que entenda de cabeça de cronista, alguém que saiba que lá de dentro partem as maiores estórias. Alguém que guarde certas lembranças na caixinha de músicas, enquanto transita nos curtos passos literários de uma ideia. Alguém que faça caretas para responder ao mundo que escrever é algo que liberta, nem que seja pra soltar os personagens que insistem em se manter vivos na memória. Alguém que tem jogo de cintura, mas não rebola à toa não. Procura-se alguém com alma serena, alguém que não se mete em encrencas, mas tira sarro de si.

Este Alguém é Ana Toledo, onde reside sabedoria e sensatez com seu olhar atento e curioso. Possui uma inteligência peculiar e generosa ao partilhar com seu leitor suas vivências ou aquilo que a mente criativa inventa. Sinto-me honrada e orgulhosa de participar de um grupo com uma autora dessa magnitude.

Ao lê-la no livro em que nos expressamos de forma espontânea, senti sua experiência de vida através de deduções inteligentes e divertidas. Seu olhar de cronista lembra janelas atentas, sempre entreabertas para observar, sentir e escrever sobre as cenas da rua, dos cafés, das belezas e contrastes.

Nascida no mesmo dia em que nasceu a rainha Vitória do Reino Unido (24 de maio de 1819) e no dia Nacional do café celebrado aqui a partir de 2005, que é lembrado por marcar o início das grandes plantações cafeeiras no país. Não é à toa que Ana Toledo nasceu nesta data: grande escritora, exímia cronista de lirismo realista e sóbrio, para quem fazemos essa singela homenagem.

Ana aproveita mais essa primavera para florir e sorrir. Suas pétalas exalam conhecimento, arte e poesia. É a mais formosa no jardim das rosas, mas não se envaidece à toa. Sua beleza está na simplicidade, racionalidade e caridade. Gosta de dias ensolarados e coração acolhedor. Amo admirá-la, mas não me canso de procurar nas tuas impressões um tantinho do seu olhar.

Se existem escritores que adoram escrever escondendo suas emoções, Ana seria a mais perfeita de todos eles. Em seu recente texto intitulado Lágrimas de crocodilo, perguntei: - guardou bem as lágrimas? O texto não as menciona. Ela disse bem assim: o texto todo é de crocodilo, pois é emoção sem motivo.

Não existe emoção sem motivo. Existe escritora que não quer se derreter. Essa é Ana Toledo ao escrever. Essa é a minha amiga das horas em que o online permite. Amiga que peço a Deus para que o para sempre a faça existir em nosso século. Tens já um legado marcado no coração da gente além do literário. E como diz Dja, suas ideias trazem riqueza de vida e imaginação. E como diz Jaciara, não é dada a aparição. Van lhe envia um abraço com flores de mel neste dia. Eu nem sei o que lhe enviar... Desejo mesmo é ter morada neste coração durinho que gosta do nosso carinho, do nosso apreço e atenção. Se pudéssemos, afastaríamos da sua vida o crocodilo e diríamos para as lágrimas: toda emoção possui seu brilho. – Aceita um lencinho? Saiba que de qualquer forma que escolha se expressar, brilha sua inteira pessoa em nossas vidas. Ana, este é o tanto que você é querida!
 
                           Feliz aniversário e aproveite o dia!
Com saúde, sucesso e alegria!
 
Essa Homenagem das escritoras do BVIW seguem a seguinte ordem:
Iniciado por Mônica Cordeiro, depois por Djanira Luz, Daisy & Vanice, Gisele Leite, Jaciara Dias e finalizado por Marília L Paixão
Marília L Paixão, Mônica Cordeiro, Djanira Luz, Daisy Zamary, Vanice Zimerman, Jaciara Dias e Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 24/05/2020
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