DIANTE O ESTADO ZERO DE HOJE E DE AMANHÃ - BVIWA revista Veja estampou: o mundo nunca mais será mesmo depois do 9/11. Podemos dizer o mesmo de 2020. Em 2001 corpos se perderam nas torres gêmeas e agora se esvaem feito um comprovante de banco amarelinho perdido ao vento. E apesar de tanto terror, temor, destino cruzado ou não com quem está indo, ninguém manda notícias do mundo de lá como mandou Machado de Assis em sua obra.
Homenagens servem mesmo é para quem fica. Com elas enfeitamos reza de partida e abandono. Não adianta prometer curtir mais o próximo, apreciar mais a vida de hoje em diante porque ela sempre nos pareceu curta. As pessoas se comunicam pelas redes sociais por conta de transição do trabalho e lazer. Nada espontâneo e nada irrestrito. O que será de hoje em diante não caberá em moldura. Nem para efeitos sociais o mundo continua com menos ofertas de forças malignas e babacas. Não basta o mal que veleja pelos ares nos fazendo usar máscaras para proteger a vida?
Felizmente existe na sétima arte sentimentos parecidos com os que temos. Hoje mesmo encontrei em ESTADO ZERO, na NETFLIX tantas emoções, tanto choro, que recomendo para os que gostam de casos de imigrantes e também de esquizofrenia. A gente fica querendo ajudar uma moça o tempo todo. Há uma mudança comportamental em quem lida com trabalho violento; há belas cenas de homens errando e chorando e só quem entende a importância de uma cidadania, sabe do desespero dos que perdem essa esperança.
Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 14/07/2020
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