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A LÍNGUA ESCRITA NÃO PEDE PALAVRÕES - BVIW



Não acredito em pessoas que digam nunca ter dito um palavrão. Gostaria que elas existissem. A vida sem precisar xingar, maldizer, desprezar seria muito mais bela e pacífica. Mas quem nunca? Nem padres, freiras, missionárias, pacifistas... Numa leitura de pensamentos, existiria guerra na terra, nos oceanos, nos centros espirituais e na lua.

Atualmente, basta conhecer uns aos outros um pouquinho a mais que os ovos começam a serem pisados. Às vezes até com passos de caranguejo. Melhor recuar, que atacar. Num desenho animado a pessoa ficaria verde de raiva e não verde da pátria. Imagine que até poesias soltam fumaça. Quem é que ama o tempo todo? Quando estamos felizes com o outro, o amamos muito. Pisa no calo pra ver?!

Enfim, palavrões possuem suas razões, mas não são recomendados. Falados no auge do descontrole maior é feio, imagine escrito? Na linguagem escrita é mais fácil conter. Pode-se pensar antes de escrever. Faz pouco tempo obtive uma resposta escrita que renderia horrores. Resumi minha indignação em. “Tá certo, fica com Deus, bjs.” Mas foi meu Adeus. O que seriam palavrões aquietou-se. Na língua escrita cai melhor um silêncio. Pena que durante uma fala, não temos este mesmo controle. Pena que há pessoas que não se importam com a língua escrita e menos ainda com a amizade. Gratidão não é virtude de todos.
 
Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 22/09/2020
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