Passa o tempo e a língua evolui se construindo e se alterando. Sinais ortográficos caíram em desuso e outras formas de comunicação digital vai se pluralizando.
Tudo tem seus prós e contras, mas é um buraco que vai se cavando com firmes estacas sendo inseridas quase que naturalmente. Aos poucos vamos fazendo uso do que é criticado ou temido por linguistas. Muito se falava na invasão de outras línguas, depois veio o internetês, os emojis… e agora, a Inteligência Artificial desafiando a sabedoria humana, disponibiliza suas ferramentas.
Que tanto ela interfere no aprendizado real dos educandos? Como saber qual aprendizagem é a real? Com tudo tão facilmente copiado ou gerido sob encomenda, de quem é a nota máxima?
Outras perguntas deverão ser feitas a futuros educadores. Por exemplo, quão difícil será administrar aulas presenciais para a quantidade de novos “gênios” que aparecerão por aí?
Serão eles, educados e gentis ou intolerantes e petulantes? Serão senhores de almas humanas ou sem gratidão e sem limites? Nossa esperança é que o real aprendizado mantenha os corações humanizados e felizes.
Marília L Paixão