Textos

PRAZER IMEDIATO

 

 

Gostos vão se modificando? As sobremesas tomam um lugar diferente em nosso cotidiano e ganham o nome de prazer e culpa? Um bom café pode ser trocado por um vinho? O que será que acontece com nosso gosto por leituras?

 

O calendário de nossa existência espia nossas escolhas. Possui um franzido na testa enquanto as fazemos. Será que é hora de ler coisa leve ou pode ser algo mais filosófico que faça com que o brainrot* seja decapitado à beira de um precipício de modo que não tenha como recuperá-lo?

 

Sobre romances, que me agarrem ou me abandonem. Há muitos na prateleira para eu perder tempo com um mais ou menos. E textos? Há quem os leia pulando frases para chegar logo ao que veio. Eu reparo se as ideias se repetem ou se há novidades no decorrer das linhas.
 

Pessoas que gostam de escrever como eu, estão sempre aprendendo a ousar. A escrita pede isso, e o leitor, o que pede? Acho que estamos na era da agilidade. O prazer tem que ser imediato.

 

O que o leitor espera encontrar em contos ou crônicas? Você gosta quando o título diz tudo? Um título pode ser pálido embora longo ou curto e instigante? Sabia que dá um enjoo o excesso de metáforas e comparações?! Gostaria até de deixar um exemplo extraído de uma obra, dado por uma crítica literária, mas preferi não ceder minhas linhas.

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Brain rot = ´Cérebro podre, afetado por muito conteúdo de baixo valor das mídias sociais.

 

Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 05/02/2025
Alterado em 05/02/2025
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Imagem de cabeçalho: inoc/flickr