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CRIME ARTÍSTICO
CRIME ARTÍSTICO
Marília L. Paixão

Respirei o próprio nome.
A arte me bate.
Quis tomar de mim o lápis de cor
Com o qual ia colorir de verde o jardim.
Por que não verde?
Por ruas verdes você caiu.

Mas é normal cair, não é?!
Não do sexto andar
Não asfixiada e com sede de amar
Não tendo o próprio pai como suspeito
Não sem ter a mãe por perto
Para lhe amparar o peito.
Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 04/04/2008
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